Eis a verdade final sobre os filmes de horror: eles não amam a morte como alguns têm sugerido: eles amam a vida. Eles não celebram a deformidade mas, vivendo da deformidade, eles cantam a saúde e a energia. Mostrando-nos as misérias dos desvalidos, eles nos ajudam a redescobrir os menores (embora não insignificantes) prazeres de nossas próprias vidas. São sanguessugas do barbeiro do psiquismo, retirando não o sangue ruim, mas a ansiedade... por um curto período, de qualquer modo.
O filme de horror lhe pergunta se você quer dar uma boa olhada de perto no gato morto ou na sombra sob o lençol, mas não como um adulto o olharia. Não importam as implicações filosóficas da morte ou as implicações religiosas inerentes à idéia de sobrevivência; o filme de horror apenas sugere para darmos uma boa olhada de perto no artefato da morte. Sejamos crianças disfarçadas de patologistas. Nós vamos, talvez, dar as mãos como crianças numa roda e cantar a canção que todos temos no coração: o tempo é curto, ninguém está realmente bem, a vida é breve e a morte é a morte.
É o fim, canta o filme de horror pela voz daquelas crianças. Aqui é o fim. Ainda assim, o último subtexto que perpassa todo bom filme de horror é Contanto que não seja agora. Não nesse momento. Porque, em seu sentido final, o filme de horror é a celebração daqueles que se sentem capazes de examinar a morte porque ela ainda não habita em seus próprios corações.
Stephen King em Dança Macabra. Esse livro é mais que recomendado pra quem, assim como eu, é fã de monstros, fantasmas, zumbis, sangue, terror e sobrenatural :D
E eu também super recomendo Planeta Terror, do Robert Rodriguez, que eu vi esses dias e AMEI.
O filme de horror lhe pergunta se você quer dar uma boa olhada de perto no gato morto ou na sombra sob o lençol, mas não como um adulto o olharia. Não importam as implicações filosóficas da morte ou as implicações religiosas inerentes à idéia de sobrevivência; o filme de horror apenas sugere para darmos uma boa olhada de perto no artefato da morte. Sejamos crianças disfarçadas de patologistas. Nós vamos, talvez, dar as mãos como crianças numa roda e cantar a canção que todos temos no coração: o tempo é curto, ninguém está realmente bem, a vida é breve e a morte é a morte.
É o fim, canta o filme de horror pela voz daquelas crianças. Aqui é o fim. Ainda assim, o último subtexto que perpassa todo bom filme de horror é Contanto que não seja agora. Não nesse momento. Porque, em seu sentido final, o filme de horror é a celebração daqueles que se sentem capazes de examinar a morte porque ela ainda não habita em seus próprios corações.
Stephen King em Dança Macabra. Esse livro é mais que recomendado pra quem, assim como eu, é fã de monstros, fantasmas, zumbis, sangue, terror e sobrenatural :D
E eu também super recomendo Planeta Terror, do Robert Rodriguez, que eu vi esses dias e AMEI.
Um comentário:
Mary *-*
Esse post tá foda, o Blog inteiro tá foda. Orgulho de você **mestrupa**
Espero que esse Blog renda e que todos façam bom proveito dele, incluindo você, razão da minha existência (nhãi).
Beijos e tiros.
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