When I grow up.

Na próxima terça começam minhas aulas no cursinho pré-vestibular e, conseqüentemente, ando pensando muito na faculdade. Nunca tive dúvidas sobre a profissão que quero seguir - desde pequena é a Medicina. É um dos cursos que exige mais esforço e dedicação, mas é meu sonho e eu sei que sou capaz.
Um médico tem a vida em suas mãos e isso é uma responsabilidade um tanto quanto grande, responsabilidade que só quem tem paixão e vontade mesmo de fazer isso agüenta carregar. Por isso eu detesto gente que presta vestibular só porque os pais querem que o filho inteligente faça uma faculdade de "gente inteligente", ou pais que mandam o filho burro mesmo achando que isso fará parecer que ele sabe das coisas. Faculdade não é desfile de neurônios, fik dik. É lugar pra estudar, aprender e se dedicar à profissão que você ama e quer seguir.

Existem tantas áreas dentro da Medicina que ainda não posso ter certeza de qual vou seguir. Mas a que eu mais admiro sempre foi a Neurocirugia. O cérebro é o chefe do corpo. Se os humanos fossem carros, o cérebro seria o motor. E não adianta você ter um carro lindo, com pneus de última geração, aqueles carros com dvd, videogame e etc., sem um motor em perfeito estado de funcionamento, não é mesmo?
Não é muito agradável, mas é possível viver sem um braço ou uma perna. A maioria dos órgãos, até o coração, pode ser substituído - não muito facilmente, claro, mas é possível. O cérebro não. Porque ele não desempenha funções apenas biológicas; ele nos faz ser quem somos. Sua personalidade, suas memórias, seus gostos, sua consciência, estão ali. Se tivermos uma alma, está ali também. Na "massa cinzenta", como dizia Hercule Poirot. Está tudo nela.