sábado, 30 de agosto de 2008

Pretty soon you won't remember a thing.

Não sabemos tudo do que nos espera para além de cada acção nossa, havia dito a mãe, e esta verdade corriqueira, ao alcance de uma simples dona de casa de província, esta verdade trivial que faz parte da infinita lista das que não vale a pena perder tempo a enunciar porque já a ninguém tiram o sono, esta verdade de todos e igual para todos pode, em algumas situações, afligir e assustar tanto como a pior das ameaças. Cada segundo que passa é como uma porta que se abre para deixar entrar o que ainda não sucedeu, isso a que damos o nome de futuro, porém, desafiando a contradição com o que acabou de ser dito, talvez a ideia correcta seja a de que o futuro é somente um imenso vazio, a de que o futuro não é mais que o tempo de que o eterno presente se alimenta.


Leiam José Saramago, fik dik :D

Um comentário:

Gabs disse...

eu to DOOOIDA pra ler ensaio sobre a cegueira! saiu uma edição com uma foto do gael do filme na capa, babei litrus! HAHAHA :*