Mesmo com seus defeitos, sou fã de Underworld desde que vi o primeiro filme da saga. O filme que se aproveitava da noite e dos tons escuros pra disfarçar um orçamento reduzido fez sucesso inesperado e ganou uma continuação boa, mas com correria e ação exageradas. Ao invés de fazer de outro filme na mesma linha, tiveram uma idéia melhor e transformaram um flashback do primeiro em uma "pré-continuação" no terceiro volume da série. A história é bem contada e coerente, mostrando o início da rivalidade entre os aristocráticos vampiros e seus escravos e guardiõs diunos, os lycans (lobisomens) - e essa foi a primeira vez que eu torci pros lobos. Lucian, lycan protegido do rei vampiro Viktor, se apaixona pela filha dele, Sonja - uma espécie de Romeu & Julieta sobrenatural. Não podendo ficar com a amada e alvo da ira do pai dela quando ele descobre, Lucian lidera sua espécie rumo à liberdade e à vingança. Se você viu o primeiro filme, sabe como tudo acaba. Michael Sheen depende seu papel, mais uma vez, com competência, e transformado agora em herói. Nota: Sheen vai interpretar Aro Volturi, o tarããn rei dos vampiros do universo de Stephenie Meyer, em New Moon. Kind of ironic, não? E uma ótima escolha :) Bill Nighy é um tanto exagerado, mas sempre ótimo, e seu Viktor dois mil anos mais novo não se preocupa em esconder sua maldade. Rhona Mitra (Sonja) não tem metade do talento e da beleza de Kate Beckinsale (intérprete de Selene, heroína dos dois primeiros filmes) mas se saiu bem como a princesa vampira amada pelo pai que quer mostrar que não tem nada de donzela em perigo. Como toda saga cinematográfica que dá lucro, Underworld pode não terminar como trilogia. Resta torcer pra que não esqueçam que o universo criado por Len Wiseman é muito bom pra ser desperdiçado com cenas de ação vazias.
sábado, 18 de abril de 2009
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