Quase três anos depois de sua estréia na música, Lily Allen volta com It's Not Me, It's You (ótimo nome, btw). Vivendo uma ótima fase, a cantora inglesa está mais talentosa e mais bonita do que nunca e lida melhor com a imprensa. Lily continua seguindo a mesma receita de melodia viciante + letra ácida = música boa. Em relação a Alright, Still, o novo trabalho é mais pop, menos ska e mais pessoal. O álbum já começa com a melhor faixa, Everyone's At It, com uma ótima letra dizendo que não devemos jogar a responsabilidade dos problemas da sociedade uns para os outros - todos temos nossa parcela de culpa. A seguir vem o primeiro single e já sucesso The Fear que, assim como I Could Say e Fuck You, já é conhecida há tempos. Várias das músicas tem tudo para serem hits, principalmente Not Fair (que fala sobre um ex-namorado dela que é fofo, carinhoso e ruim na cama) , que alguns vêm comparando com Alfie, do cd anterior. Em Him, Lily canta sobre Deus de um jeito bastante original: "He's lost the will, he can't decide. He doesn't know who's right or wrong ". É ótimo ver alguém que não acha que o "senhor lá em cima" se importa com cada atitude dos terráqueos. Chinese e Who'd Have Known são mais calmas e são ótimas. Lily fecha o excelente álbum com He Wasn't There, cantando sobre sua relação com o pai. As bonus tracks, Kabul Shit e Fag Hag, também são boas, mas um pouco inferiores às faixas do cd. It's Not Me, It's You não cansa em nenhum de seus 40 minutos e não traz nenhuma música ruim. Lily Allen mostra que não é uma cantora de momento e tem tudo para continuar encantando com seu pop feliz, inteligente e de ótima qualidade por muito tempo.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
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Um comentário:
noffan, concorday geral. mas nao tenho as bonus track ainda :(
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