domingo, 20 de julho de 2008

Why so serious? Let's put a smile on that face!

The Dark Knight tem tudo de bom que Batman Begins tem - o clima sombrio, os diálogos inspirados, a tensão, o suspense, a densidade - em maior quantidade. Meu coração parecia uma bomba e eu só pensava "QUE FODA!" durante as quase 3 horas de projeção, e eu saí da sala completamente besta e exausta. O filme não pára um minuto e não deixa você desgrudar os olhos da tela.
Talvez o fato de Heath Ledger ter morrido tenha chamado mais atenção para sua atuação como Coringa, mas todo o barulho não é por nada - ele está simplesmente perfeito, em um papel perfeito. O causador de caos é sarcástico já na aparência, tem argumentos inquestionáveis para suas loucuras, mexe nas feridas de quem vier contra ele e mostra o lado mau de todo mundo. Além de ser dono das melhores cenas e diálogos - a frase que eu usei no título do post já é clássica e por todo o orkut se vêem pessoas com a maquiagem do palhaço feita no paint em suas fotos. Merece um Oscar póstumo, fato.
Jim Gordon e Alfred estão melhores que nunca, e o "Cavaleiro Branco" Harvey Dent foi uma ótima aquisição ao ranking de mocinhos (rá). Christian Bale está ainda melhor no novo filme, enquanto Maggie Gyllenhaal tirou o ar de santinha e bobinha de Rachel Dawes.
Mesmo sendo um filme "de super herói" (mesmo sem nenhum personagem com super poderes), as grandes batalhas de The Dark Knight são nos diálogos cheios de frases de efeito, mostrando os verdadeiros medos, valores e caráter dos personagens. E que, como disse o Joker, as pessoas são tão boas quanto o mundo as permite ser.
O roteiro e a direção de Christopher Nolan são impecáveis e o filme é perfeito. Mesmo. Ao contrário da minha capacidade de terminar com algo de impacto meus textos.

Um comentário:

Gabs disse...

acho que sexta vou fazer uma dobradinha no cinema batman/arquivo x. tô super me sentindo excluida pq nao vi! eu nem vi o batman begins e não sei o que esperar e realmente, 5543636545 pessoas no msn com 'why so serious' no nick AHSUAHSUA
ótiiima resenha, mary. tens jeito! :*